As 5 casas mais assustadoras do Cinema

5 – “Seven Doors Hotel” de The Beyond (1981)
Neste clássico “blood feast” de Lucio Fulci, o hotel supracitado, situado na Lousiana, é o local onde o espancamento, crucificação e corrosão de um artista local acusado de bruxaria abre uma das sete portas da morte que permite o trânsito de mortos entre o nosso mundo e o inferno.  Muitas décadas depois, uma mulher decide reabrir o hotel e faz uma reforma geral, causando a reabertura da porta infernal e tendo de enfrentar desde zumbis até aranhas demoníacas comedoras de faces.

A história conta que o hotel foi construído exatamente em cima de uma das portas e o sangue e sofrimento do artista morto foram suficientes para permitir a abertura da mesma, neste filmaço de Fulci, considerado por muitos como um dos melhores filmes de horror italianos.

4 – “The Bly House” de The Innocents (1961)
Na obra prima do terror psicológico dirigida por Jack Clayton, com a participação de Truman Capote como roteirista, temos a Bly House, uma lindíssima mansão britânica, com direito a enormes cômodos e até mesmo um lago particular.

Diferente do castelo Blackwood e da Casa de Belasco, esta mansão não oferece uma imagem tétrica e horripilante … até que a noite caia e o escuro tome conta, é claro.

No filme, a casa tem um papel decisivo, em especial pelos seus diversos locais “secretos”, suas instalações diversas e o lago particular também ganha seus momentos, como aparições de fantasmas ao seu redor. Mas certamente o ponto alto são as imagens de tirar o fôlego da Bly House na penumbra total, provocando uma tensão no espectador pelo que espera a simpática (e perturbada) personagem de Deborah Kerr.

3 – “Dakota Building” em Rosemary’s Baby (1967)
Baseado em um livro de Ira Levin, Roman Polanski dirigiu uma das maiores obras primas do horror de forma com que o torna um dos filmes mais assustadores de todos os tempos sem a aparição de nenhum monstro ou fantasma.

O lugar que abriga a seita diabólica liderada por velhinhos simpáticos é o Dakota Building, um edifício real situado em Nova York, construído em 1880, sendo frequentado por muitas pessoas famosas como Boris Karloff e Judy Garland.

Apesar de não ser exatamente ameaçador em termos de aparência, o fato de ser o lugar onde uma seita de adoradores do demônio reside já seria o suficiente para ser evitado. Para piorar, Rosemary é atormentada por estranhos barulhos e conversas que escuta através das paredes.
(John Lennon foi morto saindo deste mesmo hotel, em 1980.)


2 – “A Mansão Vitoriana” de The Changeling (1981)
Se você  procura o arquétipo de casa mal-assombrada, a mansão de “The Changeling” é sua melhor opção. Enorme, escura, velha, com um piano pronto para tocar sozinho e cômodos trancados da qual você não terá acesso são algumas das características que foram oferecidas ao personagem de George C. Scott.

Ao longo do filme, descobrimos que o fantasma de um filho deficiente e renegado assombra a velha mansão a procura de justiça contra aqueles que o abandonaram.


1 – “Overlook Hotel” de The Shining (1980)
Jack Torrance era um escritor a procura de um emprego para poder se sustentar enquanto finalizava seu mais novo livro. Um enorme hotel, fechado no inverno, estava precisando de um caseiro para cuidar até a reabertura no verão. Parecia o emprego perfeito, simples, apenas seguir algumas regras e ter a liberdade de um lugar enorme para poder viver e acabar de escrever seu livro. O que poderia dar errado ?

Este é o problema para Jack, seu filho era um “iluminado” e mexeu com as entidades que residiam no local, provocando sua possessão e descontrole total para matar sua família, mantendo um ciclo de anos e anos.

O Overlook é o lugar perfeito para que fantasmas atormentados façam suas vítimas, construído sobre um cemitério indígena, com diversos cômodos, salões de festas antigos, quartos em que não se pode entrar, corredores extensos, afastado da civilização.

Se as entidades fazem o trabalho de enlouquecer Jack, o hotel é decisivo por seu clima de opressão total, filmado de forma brilhante pelas câmeras Steadycam, acompanhando os personagens em planos fechados e sem permitir um ângulo de visão extenso ao espectador.

Até mesmo cenas antológicas como o momento em que o garçom interpela Jack no banheiro, não teriam tanto impacto se não fosse pela decoração com um vermelho forte ao fundo e cores carregadas que permeiam todo o lugar.

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